segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Rosa Púrpura da Caverna.


A muuuuuuuuuuuito, mas muito tempo atrás, um cara ai fez um texto utilizado até chamado O Mito da Caverna, esse cara se chamava Platão (não ele não é um tio distante do Plutão, e menos ainda do Pluto da Disney).
Então todo mundo começou a comparar este texto com outras obras, tanto Literárias, quando Cinematográficas e outros tipos sem fim.
E hoje, exclusivamente, famos fazer o que todo mundo já fez ou faz, comparar esta obra, que mesmo tendo uns 2.000 anos de idade, ainda é importante para o conhecimento humano.

O mito da Caverna começa mais ou menos assim:

Imaginemos um muro bem alto separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.
Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder locomover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira. Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vem de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.
Imagine que um dos prisioneiros consiga se libertar e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.
Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomaram por louco e inventor de mentiras.

Isso nos leva a crer que a humanidade é louca e fascista, porém a questão aqui é você sairia da caverna?
No A Rosa Purpura do Cairo, Cecilia, a personagem principal, acaba entrando em um mundo que a realidade se mistura com a fantasia, e decide viver as sombras desta fantasia, vislumbrada com as coisas boas que a não-realidade passa para ela. Depois passa por uma emocionante historia na vida real, com um cara que mal conhece que é um ator, (ou seja, sabe mentir), e decide abrir mão da não-realidade, para viver um romance na vida real. Porém após ser fortemente enganada, ao invés de decidir viver uma vida segura, ela aceita seu lugar no mundo, como pessoa que vive de fantasia.
Agora, e se ela tivesse desde o inicio, vivido sua vida de maneira própria, sem ser dependente, nem de seu marido, nem do mundo de fantasia em que vive.
que aconteceria?
E você no lugar dela ou que faria?

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